quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Seja livre o que nasceu Livre

Que seja feita de poesia, toda a ilusão, e que a voz não me falte na garganta pois, se a bandeira da injustiça se levanta, o meu amor ao que é belo ergue a mão.
Que o peito agoniado em repressão, não faça com o gelo mera rima, mas a cada esboçar de uma obra-prima, do soluço deste peito, uma canção.
Que a Arte se anuncie em união e que a verdade, em cada olhar, brilhe. Que seja livre quem nasceu Livre e seja puro quem nasceu pagão.
Que voe alto a aprisionada, Expressão, tão colorida quanto a bela borboleta, marque as peles feito ultravioleta e afaste o "X" dos olhares do palhaço.
Amarre a Ingerência com um laço e lhe vista um novo figurino pois, se quebro a perna, faço um hino e se erro o texto, me embaraço.
Que minha gana seja forte feito o aço e minha sede seja doce como o riso e que a filha do festeiro, Dionísio, tenha vaga garantida em meu prazer.
Pois me queima pelas veias um querer e não me vale como ensaio, o "Pré-fazer", mas pinto o rosto pelas ruas pra dizer que não me calo sem a livre ELT.

Pedro Gabriel

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